O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, mas o consumo da bebida no país sobe menos que a média mundial, apontou uma recente pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Segundo a entidade, entre novembro de 2014 e outubro de 2015, os brasileiros consumiram 20,5 milhões de sacas na forma de café torrado e moído, e solúvel.
Mercado acomodado
Esse volume representa aumento de apenas 1% em relação a igual período anterior. Em contrapartida, o crescimento da média anual (entre 2011 a 2014) é de 2,4%, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC).
O diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, interpreta os números sem surpresas. “O mercado nacional está maduro e por isso evolui de forma mais lenta. O mesmo acontece em outros lugares como os EUA”, diz.
Por outro lado, o consumo em países emergentes (Coréia, Tailândia, Indonésia, entre outros) – onde existe espaço para crescimento – a taxa anual de evolução é de 5,4%, por exemplo.
Nova onda do café
Mas se tem um setor no qual Herszkowicz projeta aumento de valorização e consumo, é o de cafés especiais. “É um segmento formado na grande maioria por jovens, que interferem na formação de valores”, afirma.
Conforme pesquisa da consultoria Euromonitor, contratada pela Abic, o consumo enquadrado “fora do lar” é o que mais procura por café de qualidade.
Tá mais que na hora da gente valorizar nossos cafés bons, e não mandar todos para fora! Faça sua assinatura de cafés especiais e receba o melhor que o Brasil tem a oferecer!