Café Fazenda Santa Luisa e Bela Laura – safra 23/24 (Dezembro/23)
Esse é o café edição 116 do nosso clube de assinaturas!
Para o último mês do ano selecionamos um café de uma região com grande vocação para a cultura dos cafés, a Alta Mogiana!
A Fazenda Santa Luisa e Bela Laura, localizada em Itirapuã (SP), leva os nomes das filhas gêmeas do produtor Sergio, que iniciou na cafeicultura em 1994.
Esse lote de café especial é da variedade Catuaí vermelho e tem notas de rapadura, maracujá, mel e capim-lião. Corpo aveludado e acidez cítrica.
Um café produzido com muito amor é o que irão receber esse mês 😉
Produtor: Sergio Teixeira Figueiredo
A história do Sergio com o café vem da família de produtores de café em pequena escala, na região de São Tomás de Aquino, em Minas Gerais. Ele iniciou na cafeicultura em 1994.
A fazenda que fica em Itirapuã (SP) e hoje leva os nomes das duas filhas gêmeas Luisa e Laura, foi adquirida em 2012 pela aptidão para o cultivo do café como: altitude, fertilidade, topografia e clima.
O maior desafio inicial na cafeicultura é a alta necessidade de investimentos para formação da lavoura e aquisição de máquinas e equipamentos pertinentes à cultura do café.
A maior motivação do Sergio é o gosto e o amor pelo café, e o legado que ele quer deixar para as filhas Luisa e Laura que já adoram visitar os pés de café!
Esse café produzido com muito amor e dedicação estará na casa de vocês em breve 😉
- Região de origem: Alta Mogiana, Itirapuã, estado de São Paulo
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Fazenda: Santa Luisa e Bela Laura
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Variedades: 100% Arábica – Catuaí vermelho
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Processo: Natural
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Altitude: 1000 m
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Florada: Outubro/Novembro
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Colheita: Início em Junho e término em Agosto
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Peneira: 15 acima
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Pontuação: 85,5 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma floral. Sabor doce de rapadura, maracujá, mel e capim-limão. Corpo aveludado e acidez cítrica. Finalização prolongada.
- Certificações: Em obtenção
HISTÓRIA DA REGIÃO DA ALTA MOGIANA
A região da Alta Mogiana é tradicional produtora dos melhores cafés paulistas em virtude de sua grande altitude, clima favorável e larga experiência na produção de cafés finos.
A AMSC (Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana – conhecida internacionalmente como AMSC — Alta Mogiana Specialty Coffees)) congrega um grupo de produtores de cafés especiais localizados em 15 municípios paulistas — Altinopolis, Batatais, Buritizal, Cajurú, Cristais Paulista, Franca, ltirapuã, Jeriquara, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Santo Antônio da Alegria e São José da Bela Vista — e 8 municípios mineiros – Claraval, Capetinga, Cassia, Ibiraci, Itamogi, Sacramento, São Sebastião do Paraíso e São Tomas de Aquino – especialmente selecionados por sua altitude e qualidade de seus cafés, distribuídos em meio aos polos cafeeiros de Franca, Pedregulho (um dos municípios mais altos do estado) e Altinópolis.
A maioria das fazendas da região é pequena, mas há também grandes e importantes propriedades. A Alta Mogiana desfruta de uma infraestrutura excelente com acesso fácil à tecnologia, mão de obra qualificada, com excelentes rodovias que facilitam o escoamento de produção.
A AMSC seleciona cuidadosamente seus membros, ou seja, busca cafeicultores com absoluta dedicação à qualidade para formar um grupo de fazendas focadas não só em excelência em todos os aspectos de qualidade e sustentabilidade, mas também em atender às diversas exigências e necessidades dos clientes, sejam eles cafeterias e compradores de café verde, tanto nacional como internacional.
Esse é o café edição 115 do nosso clube de assinaturas!
Para o mês de novembro, celebração dos 10 anos de Grão Gourmet, selecionamos um café de uma região muito especial do Brasil, a Chapada Diamantina, produzido na Fazenda Quinta Três Rios que fica em Piatã (BA) a 1350 m de altitude!
O casal Taís e Guilherme é de São Paulo, mas foi na Bahia que se encantaram com a região de Piatã, suas belezas naturais, seu clima e, principalmente, o café produzido lá.
Esse lote de café especial é da variedade Catuaí vermelho e tem notas de melaço e frutas amarelas. Corpo cremoso e acidez cítrica de laranja.
Um café produzido na cidade mais alta e fria da Bahia é o que irão experimentar esse mês 😉
Produtores: Taís e Guilherme Ojeda Saraiva
Taís e Guilherme são pequenos produtores em Piatã, na cidade com origem de cafés mais alta e fria do estado da Bahia, com sua lavoura situada em 1.350 m.
A grande altitude, aliada ao clima com duas estações bem definidas, faz de Piatã um terroir ideal para o cultivo de cafés especiais.
Taís e Guilherme são de São Paulo e em 2019 o Guilherme foi trabalhar na Bahia. Estando por lá, foram convidados por um amigo para
conhecer a cidade de Piatã e quando chegaram na fazenda ficaram encantados com o que encontraram: clima maravilhoso, belezas naturais e, principalmente, o café!
Tiveram a surpresa de um convite para sociedade de um arrendamento de plantação de café. De uma simples visita, aceitaram o desafio de tornarem-se tornarem cafeicultores.
Hoje, além do arrendamento da fazenda, já são proprietários de alguns hectares na cidade de Piatã.
Por serem pequenos produtores, sempre buscam o máximo de qualidade em todas a cadeia de produção de café, com respeito ao meio ambiente e a valorização dos colaboradores. Essa combinação vem gerando grandes resultados, proporcionando cafés incríveis a cada safra!
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Região de origem: Chapada Diamantina, Piatã, estado da Bahia
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Fazenda: Quinta Três Rios
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Variedades: 100% Arábica – Catuaí vermelho
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Processo: Natural
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Altitude: 1.350 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Julho
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Peneira: 16 acima
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Pontuação: 87 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma de caramelo. Sabor doce de melaço e frutas amarelas. Corpo cremoso e acidez cítrica de laranja. Finalização doce e longa.
- Certificações: Agricultura familiar
HISTÓRIA DA REGIÃO DA CHAPADA DIAMANTINA
Inicialmente habitada pelos índios Maracás, a ocupação de fato da região remonta aos anos da exploração de jazidas e minérios, a partir de 1710, quando foi encontrado ouro próximo ao Rio de Contas Pequeno, marcando o início da chegada dos bandeirantes e exploradores. Em 1844, a colonização é impulsionada pela descoberta de diamantes valiosos nos arredores do Rio Mucugê, e os comerciantes, colonos, jesuítas e estrangeiros se espalham pelas vilas, controladas e reguladas pela força da riqueza.
Reduto de belezas naturais, a Chapada abarca uma diversidade grande de fauna e flora. São mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais raras, como o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porco-espinho, gatos selvagens, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras. O Parque Nacional da Chapada Diamantina, criado na década de 80 do séc. XX atua como órgão protetor de toda essa exuberância.
A produção de café de alta qualidade deve-se, principalmente, ao clima ameno e seco e à altitude em torno dos 1.100 a 1.500 m, a maior do país para a produção do café.
Toda a região possui lavouras altas, como os principais municípios produtores, que são Mucugê, Piatã, Ibicoara e no distrito do Vale do Capão, que fica em Palmeiras. No restante do Brasil, as lavouras mais altas estão situadas entre 900 e 1100, como em Minas Gerais e São Paulo, mas que nessas alturas sofrem com as geadas, impedindo o cultivo.
Esse é o café edição 114 do nosso clube de assinaturas!
Para o mês de outubro, selecionamos um café que é uma doçura do Cerrado Mineiro, produzido na Fazenda Horizontina que fica em Coromandel, a 1180 m de altitude.
A produtora Elesandra Beloni batalhou para estudar agronomia e se apaixonou pela cafeicultura.
Esse lote de café especial é da variedade Guará, novidade aqui, e tem notas de caldo de cana, rapadura, mel e canela. Corpo cremoso e acidez cítrica.
Um café produzido com muito amor e dedicação é o que irão experimentar esse mês 😉
Produtora: Elesandra Aparecida Machado Beloni

A história da Elesandra começa em 1977 na região do Sapé no Cerrado Mineiro. Filha de trabalhadores rurais, desde pequena acompanhava seus pais nos afazeres do campo.
Em 1984, mudou-se para a região do Santo Antônio do Quebranzol, onde focou no meu objetivo de estudar. Nesse período, seus pais trabalhavam com confinamento de boi.
Em 1985 teve o primeiro contato com o café, através dos seus pais, que na época trabalhavam como safristas.
Em 1998 voltou para a cidade, para seguir a carreira acadêmica, dedicando totalmente nos estudos de agronomia.
Em 2003 casou com Fernando Beloni e iniciou seu trabalho na fazenda Santa Cruz, que faz parte das propriedades do grupo familiar AgroBeloni.
Atuou em algumas áreas, como: realização do MIP da cultura do café e também na regulagem e monitoramento da frota de tratores.
Atualmente tem 3 filhos e voltou a atuar dentro da cadeia produtiva do café, fazendo toda a parte de gestão de qualidade dos cafés do grupo AgroBeloni.
A Elesandra é realizada e completamente apaixonada pelo que faz!
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Região de origem: Cerrado Mineiro, Coromandel, estado de Minas Gerais
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Fazenda: Horizontina
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Variedades: 100% Arábica – Guará
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Processo: Cereja descascado
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Altitude: 1180 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Agosto
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Peneira: 16 acima
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Pontuação: 88,5 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma floral e de mel. Sabor doce de caldo de cana, rapadura, mel e canela. Corpo cremoso e acidez cítrica. Finalização doce e pronunciada.
- Certificações:
HISTÓRIA DA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO
A Região do Cerrado Mineiro é uma origem de produção de café de alta qualidade, reconhecido no mundo – a primeira “Denominação de Origem” no Brasil, localizada no noroeste do estado de Minas Gerais.
Tendo estações bem definidas – um verão quente e úmido e um inverno agradavelmente seco – é uma forte característica da região. As plantações de café são cultivadas em áreas com altitudes variando entre 800 e 1.300 metros, como resultado, cafés de alta qualidade com uma identidade única.
Os cafés possuem “Garantia de Origem e Qualidade” pela Região do Cerrado Mineiro – D.O. Conselho Regulador.QRCode
O processo oficial de produção da Denominação de Origem, enfatiza e valoriza as características da nossa terra. Só cafés cultivados dentro da área oficialmente delimitada e que seguiu as regras do processo de produção definido pelo nosso Conselho Regulador, pode ter o Região do Cerrado Mineiro – D.O. assegurada pelo Selo de Procedência Garantida de Origem e Qualidade.
Esse é o café edição 113 do nosso clube de assinaturas!
Para o mês da primavera, selecionamos um café floral e vinhoso produzido da região de Sorocabana, São Paulo.
A fazenda Bananal está localizada em Bocaina a uma altitude de 600 m.
A produtora Carolina Tiney Atalla é da quarta geração da família a cuidar da fazenda Bananal, uma propriedade histórica na produção de cafés.
Esse lote de café especial é da variedade Obatã e tem notas de xarope de bordo, cereja e uva. Corpo vinhoso e acidez tartárica (lembra vinho).
Esse café especial de gerações é o que irão experimentar esse mês 😉
Produtora: Carolina Tiney Atalla

Em 1855, Ludovino Valadão de Freitas, descendente de portugueses, viajando da cidade de Bananal, localizada no Vale do Paraíba, decidiu buscar terras e estender suas plantações de café para a região central do estado de São Paulo.
O Vale do Paraíba era conhecido desde o início de 1800 por ser tão rico em fazendas de café, que até tinha sua própria moeda.
Ludovino, explorando essa nova região, mais tarde conhecida como Bocaina, estabeleceu a primeira fazenda de café da área, que ele nomeou em homenagem à sua cidade natal, Bananal.
O legado da Fazenda de Café Bananal começou em 1904, quando um jovem imigrante libanês, Pedro Izar, se estabeleceu na área fértil de Bocaina. Desde sua chegada ao Brasil, ainda criança, Pedro costumava viajar a pé da capital para o campo, vendendo todos os tipos de mercadorias para os agricultores que encontrava pelo caminho. Quando Pedro viu a Fazenda Bananal, localizada estrategicamente no coração do estado de São Paulo, ele se apaixonou por ela e prometeu a si mesmo que a compraria um dia.
Após 10 anos de trabalho árduo e depois de 3 dias de recém-casado, ele adquiriu a propriedade da família Freitas. Quando Pedro e sua esposa faleceram, uma de suas filhas, Olga Izar, assumiu a fazenda e, em pouco tempo, casou-se com a família Atalla.
Em 1973, os quatro irmãos Atalla de Olga continuaram a expandir as operações agrícolas. Hoje, a Fazenda de Café Bananal é administrada por Carolina, a quarta geração.
A família usa sua tradição e origem na produção de cerejas de café, juntamente com práticas modernas de agricultura, para obter os grãos de melhor qualidade.
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Região de origem: Sorocabana, Bocaina, estado de São Paulo
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Fazenda: Bananal
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Variedades: 100% Arábica – Obatã
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Processo: Natural fermentado
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Altitude: 600 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Agosto
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Peneira: 16 acima
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Pontuação: 87 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma floral. Sabor doce de xarope de bordo e frutado de cereja e uva. Corpo vinhoso e acidez tartárica (lembra vinho). Finalização longa e doce.
- Certificações: Em obtenção
HISTÓRIA DA REGIÃO DE SOROCABANA
A Sorocabana fica na fronteira sul da produção de cafés especiais no mundo.
Uma região única, capaz de produzir café arábica de alta qualidade em clima subtropical, com quatro estações bem definidas e maturação prolongada dos frutos. Estes fatores contribuem para uma bebida de elevada doçura e corpo licoroso.
Uma centenária região produtora de cafés especiais no Estado de São Paulo pronta para ser redescoberta.
Esse é o café edição 112 do nosso clube de assinaturas!
Para o mês dos pais, selecionamos um café deliciosamente equilibrado produzido nas alturas, a região de Matas de Minas.
A fazenda Roça Grande está localizada em Manhuaçu a uma altitude de 1.100 m.
O produtor José de Fucio Bastos Júnior cuida de todo o processo para garantir grãos de excelente qualidade.
Esse lote de café especial é da variedade Catuaí amarelo e tem notas de frutas vermelhas, morango e caramelo. Corpo licoroso e acidez cítrica.
Esse café de altitude, produzido com amor e dedicação é o que irão experimentar esse mês 😉
Produtor: José de Fucio Bastos Júnior
A fazenda Roça Grande está localizada na cidade de Manhuaçu, na região de Matas de Minas. Foi adquirida pela família do Sr. José de Fucio Bastos com produtividade zero e iniciou a cultura, junto aos filhos, plantando alguns pés de café acreditando na valorização e crescimento.
Com o passar dos anos, ficou desestimulado com os cafés de altitude e deixou toda a estrutura sem cuidados e manejos adequados.
Em 2002, seu filho José de Fucio Bastos Júnior, teve um olhar mais minucioso e, acreditando no potencial de produção dos cafés de altitude, pediu ao pai autorização para começar a gerenciar os negócios da família.
Com uma visão mais estratégica, começou a recuperar todas as áreas que o pai deixou de lado, contratou um agrônomo para lhe ajudar nos manejos e cuidados, e adquiriu as partes das irmãs, aumentando sua área de produção.
Vendo que era possível aumentar a área de produção sem perder qualidade, começou a plantar mais café e variedades diferentes, a área que era de 50 mil plantas, hoje está com 170 mil plantas.
Hoje a fazenda trabalha de forma humanizada, com todos cuidados ambientais e sociais, tornando-se referência de gestão e qualidade.
Sua alta produtividade agregada à qualidade, resulta em grãos saudáveis, com uma doçura marcante em sua finalização.
Em cada grão colhido, José de Fucio Bastos Junior faz o acompanhamento direto, nada que ocorre dentro da colheita e da fazenda sai dos olhares empreendedores desse gestor, que preza sempre pela melhoria constante.
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Região de origem: Matas de Minas, Manhuaçu, estado de Minas Gerais
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Fazenda: Roça Grande
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Variedades: 100% Arábica – Catuaí amarelo
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Processo: Natural
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Altitude: 1.100 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Agosto
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Peneira: 16 acima
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Pontuação: 86 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma floral. Sabor de frutas vermelhas, morango e caramelo. Corpo licoroso e acidez cítrica. Finalização doce.
- Certificações: Agricultura familiar
HISTÓRIA DA REGIÃO DE MATAS DE MINAS
A região das Matas de Minas ou Zona da Mata, como também é conhecida, é marcada pela predominância da agricultura familiar e está situada na região sudeste do estado de Minas Gerais, perto da fronteira com os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
É uma origem produtora de cafés especiais, composta por 63 municípios e pioneira na qualidade artesanal, trabalho manual e técnicas desenvolvidas para produzir alta qualidade. O resultado de tudo isso é uma diversidade de nuances e sabores diferenciados presentes nos cafés, que se destacam nas principais premiações nacionais e internacionais.
O nome Zona da Mata é devido à predominância da Mata Atlântica, que hoje pode ser apreciada dos locais mais altos. O terreno é acidentado, com muitos morros. A Serra do Caparaó faz fronteira com o Espírito Santo, onde estão localizados o Pico da Bandeira e o Pico do Cristal.