Importação de Café
Por razões fitossanitárias, o Ministério da Agricultura proíbe que o Brasil importe grãos verdes de café sob a alegação de riscos de contaminação dos cafezais nacionais.
Outros países não têm essa mesma restrição tendo em vista que os embarques de café verde do Brasil respondem pela maior parte das exportações do setor. Em 2014 foram 32,8 milhões de sacas do total de 36,2 milhões de sacas (que inclui os produtos industrializados). Por enquanto, os dados de 2015 não foram disponibilizados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Não são poucos os que associam essa proibição a uma forma de protecionismo do governo com o mercado nacional. Segundo Natan Herskowicz, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a entidade não tem posição definida sobre o assunto, mas na sua visão “a paixão provocada pelo tema se sobressai às razões técnicas”, diz.
A despeito das discussões da liberação da importação – mesmo que de forma limitada e para grãos de alta qualidade como já foi cogitado – o Cecafé não vê nesse comércio uma ameaça aos cafeicultores. Para Luciana Florêncio, diretora executiva da entidade, “a cadeia brasileira é competitiva e está preparada para a concorrência”, afirma.
Mercado de cápsulas provoca discussões acaloradas
Vira e mexe esse tema ressurge de forma acalorada e recentemente o mercado de cápsulas foi o provocador da discussão. Principal produtora de cápsulas, a Nestlé tenta com o governo a permissão para importar ao menos o café da Etiópia, que responde por 4,8% do volume utilizado nos blends de suas marcas de doses únicas.
Por conta da proibição até o momento, há dois anos a empresa começou a buscar cafés brasileiros que pudessem substituir grãos de outras origens, como o robusta do Vietnã (no lugar dele entrou o café do Espírito Santo) e arábica da Colômbia, substituído por regiões de chapadas e Cerrado Mineiro.
Enquanto aguarda a definição do Ministério da Agricultura, a empresa inaugurou no mês passado a fábrica de cápsulas de Nescafé Dolce Gusto, em Montes Claros (MG), com um aporte de R$ 220 milhões. A capacidade de produção é de 360 milhões de cápsulas por ano.
Por Janice Kiss
Bom dia!
No segundo paragrafo do artigo “Importação de Café verde Gera Polêmica no País”, a data está errada (2014), não seria 2014?
Abs.
Cassiano
Bom dia, Cassiano!
Obrigado por apontar, estava errado sim, já alteramos para 2014!
Abraços
Importação ainda é melhor opção.
São dicas muito boas, procurei bastante por ai e bem aqui encontrei realmente oque queria! Parabéns e muito obrigado!!
Que bom Antônio! Fico feliz. Continue nos acompanhando.
Um abraço, Renata
Agradecido.
Importar é uma opção.
Seria muito bom poder importar alguns lotes de café, quem sabe?!
Bom demais.