Você tem ou pensa em ter uma Pressca, a cafeteira portátil mais amada do Brasil, mas tem dúvida sobre qual moagem do café usar?
Pois seus problemas acabaram!
Aproveitamos o encontro do Grão Gourmet com a Pressca no 4° Jamboree Brasil Café para uma oficina de moagem, onde o objetivo foi preparar o mesmo café na Pressca, variando apenas a sua moagem.
Como foi o teste
Para fazer o experimento cafeinado, usamos um café do Cerrado Mineiro da fazenda Santo André na torra média-clara, um moedor elétrico da Baratza modelo Encore, uma balança digital da Hario que já tem marcação de tempo, água mineral Platina, chaleira elétrica, e, é claro, uma cafeteira portátil Pressca.
Usamos 5 moagens diferentes, segundo nossa escala:
- fina
- média-fina
- média
- média grossa
- grossa

Os outros parâmetros foram:
- Quantidade de café: 14 g
- Quantidade de água: 200 ml (não enchemos a Pressca até o máximo)
- Tempo de infusão: 3 minutos e 30 segundos
Preparamos o café na Pressca, usando a mesma quantidade de 14 g e a mesma quantidade de água, variando apenas a moagem. O tempo de infusão foi o mesmo para todas.
Resultados
- Moagem fina: o êmbolo da Pressca ofereceu mais resistência para descer, a cor da bebida ficou mais escura e com sabor mais intenso, com um leve amargor e mais corpo. O copinho ficou com mais pó de café depositado no fundo;
- Moagem média fina: o êmbolo da Pressca desceu com um pouco de resistência, a cor da bebida ficou um pouco escura e com sabor intenso, com menos amargor que a anterior e com bom corpo. O copinho ficou com pó de café depositado no fundo em menor quantidade que a anterior;
- Moagem média: o êmbolo da Pressca ofereceu menor resistência para descer, a cor da bebida ficou um pouco mais clara que as anteriores, sem amargor e com mais doçura e bom corpo. O copinho ficou com menos pó de café depositado no fundo em comparação com as anteriores;
- Moagem média grossa: o êmbolo da Pressca ofereceu pouca resistência para descer, a cor da bebida ficou mais clara que as anteriores, sem nenhum amargor e com doçura, mais suave, corpo médio. O copinho ficou com menos pó de café depositado no fundo em comparação com as anteriores;
- Moagem grossa: o êmbolo da Pressca não ofereceu resistência para descer, a cor da bebida ficou bem clara, o sabor ficou super suave, sem nenhum amargor e com leve doçura, sem muito corpo. O copinho ficou com menos pó de café depositado no fundo em comparação com todas as anteriores;
A imagem abaixo mostra o resultado final do nosso experimento no copinho transparente.
Na próxima imagem é possível observar o pó de café depositado no fundo de cada copinho, de acordo com a moagem utilizada (mais fina à esquerda e mais grossa à direita).
Conclusão
A conclusão que chegamos é que a moagem ideal para a Pressca é a que satisfaz melhor o seu gosto.
Se você gosta de um café mais intenso e com mais corpo, pode usar a moagem mais fina.
Se você gosta de um café com doçura e com certa intensidade, vai na moagem média.
Se você gosta de um café com doçura e bem suave, vai na moagem grossa.
A regra é que não existe regra, faça como lhe agrada 😉
A verdade é que conseguimos preparar o café na Pressca com todas as moagens e cada bebida ficou com um resultado diferente, usando o mesmo café e mantendo todas as condições iguais.
Ou seja, a moagem faz MUITA diferença na bebida final!
Se quiser fazer experimentos na sua casa, adquira seu moedor de café 😉
Abraços cafeinados,
Renata – fundadora do Grão Gourmet
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Como escolher um moedor de café?
muito boa a informação
Adorei essa matéria, pois eu estava com muita duvida em relação a moagem… eu já quero experimentar seus cafés..
Adorei as dicas, pois estava mesmo com dividas de qual moagem usar. Eu gostei muito da que fiz em grãos torrados, ficou um chá e eu amei! Ja quero experimentar os cafés de vocês