Nossos Cafés
Esse é o café edição 113 do nosso clube de assinaturas!
Para o mês da primavera, selecionamos um café floral e vinhoso produzido da região de Sorocabana, São Paulo.
A fazenda Bananal está localizada em Bocaina a uma altitude de 600 m.
A produtora Carolina Tiney Atalla é da quarta geração da família a cuidar da fazenda Bananal, uma propriedade histórica na produção de cafés.
Esse lote de café especial é da variedade Obatã e tem notas de xarope de bordo, cereja e uva. Corpo vinhoso e acidez tartárica (lembra vinho).
Esse café especial de gerações é o que irão experimentar esse mês 😉
Produtora: Carolina Tiney Atalla

Em 1855, Ludovino Valadão de Freitas, descendente de portugueses, viajando da cidade de Bananal, localizada no Vale do Paraíba, decidiu buscar terras e estender suas plantações de café para a região central do estado de São Paulo.
O Vale do Paraíba era conhecido desde o início de 1800 por ser tão rico em fazendas de café, que até tinha sua própria moeda.
Ludovino, explorando essa nova região, mais tarde conhecida como Bocaina, estabeleceu a primeira fazenda de café da área, que ele nomeou em homenagem à sua cidade natal, Bananal.
O legado da Fazenda de Café Bananal começou em 1904, quando um jovem imigrante libanês, Pedro Izar, se estabeleceu na área fértil de Bocaina. Desde sua chegada ao Brasil, ainda criança, Pedro costumava viajar a pé da capital para o campo, vendendo todos os tipos de mercadorias para os agricultores que encontrava pelo caminho. Quando Pedro viu a Fazenda Bananal, localizada estrategicamente no coração do estado de São Paulo, ele se apaixonou por ela e prometeu a si mesmo que a compraria um dia.
Após 10 anos de trabalho árduo e depois de 3 dias de recém-casado, ele adquiriu a propriedade da família Freitas. Quando Pedro e sua esposa faleceram, uma de suas filhas, Olga Izar, assumiu a fazenda e, em pouco tempo, casou-se com a família Atalla.
Em 1973, os quatro irmãos Atalla de Olga continuaram a expandir as operações agrícolas. Hoje, a Fazenda de Café Bananal é administrada por Carolina, a quarta geração.
A família usa sua tradição e origem na produção de cerejas de café, juntamente com práticas modernas de agricultura, para obter os grãos de melhor qualidade.
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Região de origem: Sorocabana, Bocaina, estado de São Paulo
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Fazenda: Bananal
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Variedades: 100% Arábica – Obatã
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Processo: Natural fermentado
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Altitude: 600 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Agosto
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Peneira: 16 acima
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Pontuação: 87 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma floral. Sabor doce de xarope de bordo e frutado de cereja e uva. Corpo vinhoso e acidez tartárica (lembra vinho). Finalização longa e doce.
- Certificações: Em obtenção
HISTÓRIA DA REGIÃO DE SOROCABANA
A Sorocabana fica na fronteira sul da produção de cafés especiais no mundo.
Uma região única, capaz de produzir café arábica de alta qualidade em clima subtropical, com quatro estações bem definidas e maturação prolongada dos frutos. Estes fatores contribuem para uma bebida de elevada doçura e corpo licoroso.
Uma centenária região produtora de cafés especiais no Estado de São Paulo pronta para ser redescoberta.
Esse é o café edição 112 do nosso clube de assinaturas!
Para o mês dos pais, selecionamos um café deliciosamente equilibrado produzido nas alturas, a região de Matas de Minas.
A fazenda Roça Grande está localizada em Manhuaçu a uma altitude de 1.100 m.
O produtor José de Fucio Bastos Júnior cuida de todo o processo para garantir grãos de excelente qualidade.
Esse lote de café especial é da variedade Catuaí amarelo e tem notas de frutas vermelhas, morango e caramelo. Corpo licoroso e acidez cítrica.
Esse café de altitude, produzido com amor e dedicação é o que irão experimentar esse mês 😉
Produtor: José de Fucio Bastos Júnior
A fazenda Roça Grande está localizada na cidade de Manhuaçu, na região de Matas de Minas. Foi adquirida pela família do Sr. José de Fucio Bastos com produtividade zero e iniciou a cultura, junto aos filhos, plantando alguns pés de café acreditando na valorização e crescimento.
Com o passar dos anos, ficou desestimulado com os cafés de altitude e deixou toda a estrutura sem cuidados e manejos adequados.
Em 2002, seu filho José de Fucio Bastos Júnior, teve um olhar mais minucioso e, acreditando no potencial de produção dos cafés de altitude, pediu ao pai autorização para começar a gerenciar os negócios da família.
Com uma visão mais estratégica, começou a recuperar todas as áreas que o pai deixou de lado, contratou um agrônomo para lhe ajudar nos manejos e cuidados, e adquiriu as partes das irmãs, aumentando sua área de produção.
Vendo que era possível aumentar a área de produção sem perder qualidade, começou a plantar mais café e variedades diferentes, a área que era de 50 mil plantas, hoje está com 170 mil plantas.
Hoje a fazenda trabalha de forma humanizada, com todos cuidados ambientais e sociais, tornando-se referência de gestão e qualidade.
Sua alta produtividade agregada à qualidade, resulta em grãos saudáveis, com uma doçura marcante em sua finalização.
Em cada grão colhido, José de Fucio Bastos Junior faz o acompanhamento direto, nada que ocorre dentro da colheita e da fazenda sai dos olhares empreendedores desse gestor, que preza sempre pela melhoria constante.
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Região de origem: Matas de Minas, Manhuaçu, estado de Minas Gerais
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Fazenda: Roça Grande
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Variedades: 100% Arábica – Catuaí amarelo
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Processo: Natural
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Altitude: 1.100 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Agosto
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Peneira: 16 acima
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Pontuação: 86 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma floral. Sabor de frutas vermelhas, morango e caramelo. Corpo licoroso e acidez cítrica. Finalização doce.
- Certificações: Agricultura familiar
HISTÓRIA DA REGIÃO DE MATAS DE MINAS
A região das Matas de Minas ou Zona da Mata, como também é conhecida, é marcada pela predominância da agricultura familiar e está situada na região sudeste do estado de Minas Gerais, perto da fronteira com os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
É uma origem produtora de cafés especiais, composta por 63 municípios e pioneira na qualidade artesanal, trabalho manual e técnicas desenvolvidas para produzir alta qualidade. O resultado de tudo isso é uma diversidade de nuances e sabores diferenciados presentes nos cafés, que se destacam nas principais premiações nacionais e internacionais.
O nome Zona da Mata é devido à predominância da Mata Atlântica, que hoje pode ser apreciada dos locais mais altos. O terreno é acidentado, com muitos morros. A Serra do Caparaó faz fronteira com o Espírito Santo, onde estão localizados o Pico da Bandeira e o Pico do Cristal.
Esse é um café edição especial do nosso clube de assinaturas!
Pela primeira vez torramos uma variedade conhecida por gesha, em grãos moca ou moquinha.
Esse lote vem da Fazenda Semente, que fica em Patrocínio no Cerrado Mineiro.
A produtora Maria Vitória Aguiar Siqueira trabalha na fazenda junto com sua mãe Virgínia e os irmãos Eugênia e José Lucas, uma família apaixonada pelo que faz e que trabalha com dedicação e respeito aos grãos, garantindo experiências únicas aos apreciadores dessa bebida.
Esse lote tão especial tem notas de jasmim, rapadura, caramelo e açúcar mascavo.
A variedade gesha, muito conhecida por geisha, é uma das mais famosas do mundo. Lotes dessa cultivar já ganharam inúmeros concursos de qualidade e foram utilizados por muitos baristas em campeonatos mundiais. O nome Geisha é utilizado há muitas décadas para designar a cultivar. No entanto, ele passou a ser contestado nos últimos tempos. Para muitos, a forma correta é Gesha — sem a letra i.
Na verdade, o que existe é uma região chamada Gesha. O acréscimo da letra i parece ter sido causado por um erro de tradução. Por conta disso, é cada vez maior o número de profissionais que defende a utilização de Gesha. É uma forma de valorizar a história e a origem da cultivar.
Outro motivo é a confusão causada pelo uso do nome geisha. Em inglês, a palavra se refere a um tipo de artista tradicional da cultura japonesa. Em português, utilizamos gueixa como tradução.
Independente do nome, o que vale é experimentar essa variedade tão famosa no mundo 😉
Produtora: Maria Vitória Aguiar Siqueira
Em 1860 a família Aguiar iniciou o cultivo de café em Santo Antônio do Amparo, no sul de Minas Gerais. A história da Fazenda Semente começa a ser escrita na década de 1970, quando nosso pai e avô Edmundo Coutinho Aguiar se mudou para Patrocínio, no Cerrado Mineiro, levando consigo a tradição cafeeira. A primeira lavoura de café da fazenda tinha uma área de 24 hectares e foi plantada por ele, em 1988.
A tradição corre orgulhosamente em nosso sangue, e hoje a Fazenda Semente é administrada por Virgínia Coutinho Aguiar e seus filhos José Lucas, Maria Vitória e Eugênia. Uma família apaixonada pelo que faz e que trabalha com dedicação e respeito aos grãos, garantindo experiências únicas aos apreciadores dessa bebida.
Localizada em Patrocínio, região do Alto Paranaíba mineiro, a Fazenda Semente está a 950 m de altitude de um terroir privilegiado para o cultivo de cafés especiais. São mais de um milhão de pés de cafés em 226 hectares de áreas integralmente irrigadas.
A fazenda cultiva variedades adequadas às características climáticas, ambientais e de solo do Cerrado Mineiro. Catuaí, Mundo Novo, Arara, Topázio e outros tipos de frutos 100% Arábica garantem escala de produção, padronização sensorial ao longo das safras e um perfil adocicado e encorpado bastante singular da região.
A fazenda é certificada desde 2016 com os selos internacionais Rainforest Alliance, 4C, Nespresso, CAFÉ Practices e Região do Cerrado Mineiro, primeira Denominação de Origem para cafés do mundo. É o reconhecimento do trabalho cotidiano e dos protocolos detalhamente mantidos com seriedade, capacitação constante e respeito pelos colaboradores, parceiros e meio ambiente.
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Região de origem: Cerrado Mineiro, Patrocínio, estado de Minas Gerais
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Fazenda: Semente
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Variedades: 100% Arábica – Gesha (grãos moca)
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Processo: Natural
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Altitude: 905 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Agosto
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Peneira: grãos moca
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Pontuação: 86 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma floral. Sabor de jasmim, rapadura, caramelo e açúcar mascavo. Corpo cremoso e acidez cítrica. Finalização longa e doce.
- Certificações:
HISTÓRIA DA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO
A Região do Cerrado Mineiro é uma origem de produção de café de alta qualidade, reconhecido no mundo – a primeira “Denominação de Origem” no Brasil, localizada no noroeste do estado de Minas Gerais.
Tendo estações bem definidas – um verão quente e úmido e um inverno agradavelmente seco – é uma forte característica da região. As plantações de café são cultivadas em áreas com altitudes variando entre 800 e 1.300 metros, como resultado, cafés de alta qualidade com uma identidade única.
Os cafés possuem “Garantia de Origem e Qualidade” pela Região do Cerrado Mineiro – D.O. Conselho Regulador.QRCode
O processo oficial de produção da Denominação de Origem, enfatiza e valoriza as características da nossa terra. Só cafés cultivados dentro da área oficialmente delimitada e que seguiu as regras do processo de produção definido pelo nosso Conselho Regulador, pode ter o Região do Cerrado Mineiro – D.O. assegurada pelo Selo de Procedência Garantida de Origem e Qualidade.
Esse é o café edição 111 do nosso clube de assinaturas!
Para julho, o mês do friozinho, selecionamos um café muito gostoso produzido em uma das regiões mais premiadas do Brasil, a Mantiqueira de Minas.
A fazenda Santo Antônio está localizada em Santa Rita do Sapucaí a uma altitude de 980 m.
O produtor Sebastião Cardim é da terceira geração da família a trabalhar com café e ele carrega essa paixão e conhecimento de berço. Seu foco é produzir cada vez mais cafés de alta qualidade, alinhado às boas práticas socioambientais.
Esse lote de café especial é da variedade Catuaí vermelho e tem notas de caramelo, nozes e especiarias. Corpo cremoso e acidez cítrica.
Esse café produzido com paixão e tradição é o que irão experimentar esse mês 😉
Produtor: Sebastião Cardim
A história da fazenda Santo Antônio se inicia em 1956, ano em que a propriedade foi adquirida pela família do produtor Sebastião Cardim. Ela está localizada na cidade de Santa Rita do Sapucaí, estado de Minas Gerais, na região da Mantiqueira de Minas, premiada e tradicional na produção de cafés especais.
O conhecimento passado de pai para filho é focado na seleção criteriosa de grãos, que são cultivados com muito trabalho e respeito à natureza.
Isso, alinhado a um terroir privilegiado e relevo montanhoso, criam condições ideais para a produção de excelentes cafés!
Hoje a fazenda se encontra na terceira geração de produtores, sempre alinhados às boas práticas socioambientais, buscando manter a tradição de produzir excelentes cafés, para atender cada dia mais os padrões de qualidade exigidos pelo mercado, mas nunca deixando de lado as origens e a experiência adquirida ao longo de todos esses anos pela família.
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Região de origem: Mantiqueira de Minas, Santa Rita do Sapucaí, estado de Minas Gerais
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Fazenda: Santo Antônio
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Variedades: 100% Arábica – Catuaí vermelho
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Processo: Natural
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Altitude: 980 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Agosto
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Peneira: 16 acima
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Pontuação: 85,75 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma frutado. Sabor de caramelo, nozes e especiarias. Corpo cremoso e acidez cítrica. Finalização longa e doce.
- Certificações: Em obtenção
HISTÓRIA DA REGIÃO DA MANTIQUEIRA DE MINAS
Situada na face mineira da Serra da Mantiqueira, no sul do estado de Minas Gerais, está a região da Mantiqueira de Minas.
Com uma tradição secular na produção de cafés de qualidade, a Mantiqueira de Minas é hoje uma das regiões mais premiadas do Brasil.
Em 2011, foi reconhecida como Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP), pela sua tradição e reputação mundial em produzir cafés especiais com um perfil sensorial altamente diferenciado. Esses são cafés raros e surpreendentes, refletindo a combinação de um terroir único e do saber fazer local que busca continuamente a excelência.
Esse é o café edição 110 do nosso clube de assinaturas!
Para junho selecionamos um café clássico com muita doçura produzido por Sebastião Filho, que herdou da família a paixão pela cafeicultura. Sua família passou por momentos difíceis no começo, mas com dedicação e muita luta, tudo foi superado.
A fazenda Liberdade está localizada em Andradas, município do Sul de Minas Gerais, em uma altitude de 1.200 metros.
Esse lote de café especial é da variedade Arara e tem notas de baunilha, caramelo e chocolate ao leite. Corpo licoroso e acidez cítrica equilibrada.
O café representa a esperança de um futuro melhor para essa família e é esse sentimento que estará em cada xícara desse café 😉
Produtora: Sebastião Filho
Localizada na cidade de Andradas, no sul de Minas Gerais, na Região Vulcânica, a Fazenda Liberdade, foi adquirida e restaurada pela família do produtor Sebastião Junqueira Filho, no ano de 1986.
Os ensinamentos, desafios no cultivo e, principalmente, o amor pela cafeicultura foram repassados de geração em geração.
De solo fértil e vulcânico, a altitude da fazenda gira entre 1.100 m e 1.300 m, o que, alinhado a um trabalho de qualidade e respeito ao meio ambiente, vem produzindo cafés de alta qualidade das variedades Bourbon, Arara, Mundo Novo e Icatú Amarelo.
Com o intuito de melhorar a cada ano a qualidade dos cafés produzidos, após a colheita e todo criterioso processo de secagem natural, os lotes são separados de acordo com sua qualidade e ficam descansando por um período de aproximadamente 90 dias antes de iniciar a comercialização.
A fazenda Liberdade tem um enorme significado na vida do produtor Sebastião, pois remete a um passado muito difícil que foi superado com muita luta e dedicação pela família, e dá a ele muitas esperanças de um futuro melhor.
E com cafés cada vez melhores para compartilhar.
É incrível pensar que esse solo tem um diferencial que chega até a xícara do café.
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Região de origem: Sul de Minas, Andradas, estado de Minas Gerais
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Fazenda: Liberdade
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Variedades: 100% Arábica – Arara
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Processo: Natural
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Altitude: 1.200 m
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Florada: Setembro
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Colheita: Início em Maio e término em Agosto
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Peneira: 16 acima
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Pontuação: 85,5 pontos na escala SCA
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Notas: Fragrância e aroma floral. Sabor doce de baunilha, caramelo e chocolate ao leite. Corpo licoroso e acidez cítrica equilibrada. Finalização doce.
- Certificações: Agricultura familiar
HISTÓRIA DA REGIÃO DO SUL DE MINAS
O Sul de Minas apresenta grandes altitudes e um clima ameno, fortemente influenciado pela serra da Mantiqueira.
As montanhas do Sul de Minas têm sua paisagem composta por belos cafezais entremeados por faixas da Mata Atlântica, criando uma especial condição para se produzir excelentes cafés.
O café do Sul de Minas se destaca pela feliz combinação de altitude (até 1.260 m) e temperatura média o ano todo, que se reflete na doçura natural.