Café Fazenda Nascentes da Grama – safra 20/21 (Dezembro/20)
Vale da Grama, São Sebastião da Grama, SP
100% Arábica – Catuaí vermelho
Natural
1.150 m
85,5 pontos na escala SCA
Fragrância e aroma de cereja. Sabor doce com notas de caramelo, chocolate, avelã e cereja. Corpo cremoso, acidez equilibrada. Finalização longa.
Esse é o café edição 80 do nosso clube de assinaturas!
Para o mês de dezembro selecionamos um café da safra 20/21 da região da Mogiana, São Paulo, com notas de caramelo, chocolate, avelã e cereja.
Clayton Mapelli é da terceira geração da família de imigrantes italianos que chegou ao Brasil em 1888 para trabalhar nas lavouras de cafés. Ele é um dos embaixadores da microrregião vulcânica do Vale da Grama, que possui clima e solo perfeitos para o cultivo de cafés de alta qualidade.
E o café que irão provar em dezembro vem dessa microrregião vulcânica tão especial 😉
Produtor: Clayton Mapelli Cerri
A história da fazenda Nascentes da Grama começou junto com a fundação do município de São Sebastião da Grama, localizado no estado de São Paulo. O nome da fazenda se deve à grande quantidade de pássaros que vinham à margem do córrego Anhumas beber suas águas cristalinas.
Por volta de 1870, famílias de Minas Gerais se instalaram no município trazendo mudas de café para cultivar e a planta se adaptou muito bem na região. Com o final da escravidão em 1888 os imigrantes começaram a chegar para substituir a mão de obra escrava, e vieram muitos italianos, entre eles, membros da família Mapelli, oriundos do norte da Itália e conhecedores do trabalho na agricultura.
Com o excelente clima, solo riquíssimo e vulcânico, minas de águas cristalinas e altitude entre 1.000 a 1.350 metros, por volta de 1953 a família Mapelli adquiriu seu próprio pedaço de terra, denominado “Anhumas”, para produzir seus próprios grãos de café.
Juntamente com os filhos, Augusto Mapelli trabalhou duro na lavoura. Sua mulher colaborava na renda familiar trabalhando como costureira e as filhas ajudavam na lida doméstica.
Hoje, um século e meio após a chegada dos primeiros colonizadores, Clayton Mapelli, que é da terceira geração da família Mapelli, continua a produzir cafés, priorizando o modo artesanal e a altíssima qualidade dos grãos, que envolve os trabalhos desde à terra até a xícara. Tanto cuidado e qualidade tem sido reconhecido com prêmios conquistados no âmbito estadual e nacional. E Clayton tornou-se um dos embaixadores do Vale da Grama, essa microrregião que tem excelente clima para produção de cafés.
-
Região de origem: Vale da Grama, São Sebastião da Grama, estado de São Paulo
-
Fazenda: Nascentes da Grama
-
Variedades: 100% Arábica – Catuaí vermelho
-
Processo: Natural
-
Altitude: 1.150 m
-
Florada: Setembro
-
Colheita: Início em Maio e término em Agosto
-
Peneira: 16 acima
-
Pontuação: 85,5 pontos na escala SCA
-
Notas: Fragrância e aroma de cereja. Sabor doce com notas de caramelo, chocolate, avelã e cereja. Corpo cremoso, acidez equilibrada. Finalização longa.
- Certificações: Em processo de obtenção
HISTÓRIA DA REGIÃO DA MOGIANA
A Mogiana, região do nordeste do estado de São Paulo, está estrategicamente localizada entre o sul de Minas Gerais e a região do Cerrado Mineiro, com altitude e clima favoráveis à prática da cafeicultura, é uma das regiões cafeeiras mais antigas do Brasil.
A região leva o nome da Companhia Mogiana, proprietária das ferrovias que cortavam as montanhas cafeeiras. A linha de trem era conhecida como “O Trem do Café” por seu papel em facilitar a produção e exportação antecipada de café. A região tem uma longa história de cultivo de café, que remonta ao século XIX. Hoje, mais de 1 milhão de sacas de café são cultivadas no Vale da Mogiana anualmente.
Com seu solo profundo e ricamente vermelho, a Mogiana tem uma gama única de microclimas que são conhecidos por suas notas em cada xícara. Os grãos produzidos nessa região possuem características únicas e são conhecidos pela qualidade, aroma marcante, corpo cremoso aveludado, acidez média e finalização prolongada.