Esse é o café edição 115 do nosso clube de assinaturas!

Para o mês de novembro, celebração dos 10 anos de Grão Gourmet, selecionamos um café de uma região muito especial do Brasil, a Chapada Diamantina, produzido na Fazenda Quinta Três Rios que fica em Piatã (BA) a 1350 m de altitude!

O casal Taís e Guilherme é de São Paulo, mas foi na Bahia que se encantaram com a região de Piatã, suas belezas naturais, seu clima e, principalmente, o café produzido lá.

Esse lote de café especial é da variedade Catuaí vermelho e tem notas de melaço e frutas amarelas. Corpo cremoso e acidez cítrica de laranja.

Um café produzido na cidade mais alta e fria da Bahia é o que irão experimentar esse mês 😉

Produtores: Taís e Guilherme Ojeda SaraivaFazenda Quinta Três Rios fotos

Taís e Guilherme são pequenos produtores em Piatã, na cidade com origem de cafés mais alta e fria do estado da Bahia, com sua lavoura situada em 1.350 m.

A grande altitude, aliada ao clima com duas estações bem definidas, faz de Piatã um terroir ideal para o cultivo de cafés especiais.

Taís e Guilherme são de São Paulo e em 2019 o Guilherme foi trabalhar na Bahia. Estando por lá, foram convidados por um amigo para
conhecer a cidade de Piatã e quando chegaram na fazenda ficaram encantados com o que encontraram: clima maravilhoso, belezas naturais e, principalmente, o café!

Tiveram a surpresa de um convite para sociedade de um arrendamento de plantação de café. De uma simples visita, aceitaram o desafio de tornarem-se tornarem cafeicultores.

Hoje, além do arrendamento da fazenda, já são proprietários de alguns hectares na cidade de Piatã.

Por serem pequenos produtores, sempre buscam o máximo de qualidade em todas a cadeia de produção de café, com respeito ao meio ambiente e a valorização dos colaboradores. Essa combinação vem gerando grandes resultados, proporcionando cafés incríveis a cada safra!

  • Região de origem: Chapada Diamantina, Piatã, estado da Bahia

  • Fazenda: Quinta Três Rios

  • Variedades: 100% Arábica – Catuaí vermelho

  • Processo: Natural

  • Altitude: 1.350 m

  • Florada: Setembro

  • Colheita: Início em Maio e término em Julho

  • Peneira: 16 acima

  • Pontuação: 87 pontos na escala SCA

  • Notas: Fragrância e aroma de caramelo. Sabor doce de melaço e frutas amarelas. Corpo cremoso e acidez cítrica de laranja. Finalização doce e longa.

  • Certificações: Agricultura familiar

HISTÓRIA DA REGIÃO DA CHAPADA DIAMANTINA

Imagem Mapa Piata BA

Inicialmente habitada pelos índios Maracás, a ocupação de fato da região remonta aos anos da exploração de jazidas e minérios, a partir de 1710, quando foi encontrado ouro próximo ao Rio de Contas Pequeno, marcando o início da chegada dos bandeirantes e exploradores. Em 1844, a colonização é impulsionada pela descoberta de diamantes valiosos nos arredores do Rio Mucugê, e os comerciantes, colonos, jesuítas e estrangeiros se espalham pelas vilas, controladas e reguladas pela força da riqueza.

Reduto de belezas naturais, a Chapada abarca uma diversidade grande de fauna e flora. São mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais raras, como o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porco-espinho, gatos selvagens, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras. O Parque Nacional da Chapada Diamantina, criado na década de 80 do séc. XX atua como órgão protetor de toda essa exuberância.

A produção de café de alta qualidade deve-se, principalmente, ao clima ameno e seco e à altitude em torno dos 1.100 a 1.500 m, a maior do país para a produção do café. 

Toda a região possui lavouras altas, como os principais municípios produtores, que são Mucugê, Piatã, Ibicoara e no distrito do Vale do Capão, que fica em Palmeiras. No restante do Brasil, as lavouras mais altas estão situadas entre 900 e 1100, como em Minas Gerais e São Paulo, mas que nessas alturas sofrem com as geadas, impedindo o cultivo.